June 25, 2020

Wayra completa 8 anos investindo e escalando startups no Brasil

Hub de inovação aberta do grupo Telefónica e uma iniciativa Vivo celebra seu aniversário com mudanças e se reinventando, porém sempre em busca de startups que tragam inovações para o mercado brasileiro

São Paulo, 25 de junho de 2020 - Neste ano, a Wayra, hub de inovação aberta do grupo Telefónica e uma iniciativa Vivo, completa 8 anos de atuação no Brasil. Desde a chegada ao país em 2012, inicialmente como uma aceleradora, a Wayra tem apostado e investido no empreendedorismo brasileiro. Até hoje, foram mais de R$ 15 milhões investidos em mais de 75 startups de diversas áreas.

O sucesso da Wayra fica latente no bom desempenho das startups do portfólio e nas principais saídas, como o super exit da Teravoz, que retornou mais de 30 vezes o capital investido ao ser adquirida pela Twillio no início do ano, entre outros exits que praticamente retornaram todo o capital já investido pela Wayra no Brasil.

Tem sido uma longa e bem-sucedida jornada, mas assim como as grandes startups, a Wayra também começou pequena, como uma faísca de uma grande ideia que precisava de uma excelente execução. De um pequeno prêmio, a Wayra se tornou um importante Corporate Venture Capital, com um fortíssimo time nos bastidores.

Acelerando e escalando startups

A Wayra iniciou em 2012 no Brasil como uma aceleradora de startups, que de pouco em pouco - com um trabalho árduo em equipe -, se tornou uma aceleradora reconhecida, atraindo as melhores startups e mantendo um bom contato com os investidores, oferecendo um ciclo completo de desenvolvimento para as empresas das primeiras turmas de aceleração, que muitas vezes nem mesmo compreendiam o conceito de "startup", como a Qranio, uma das primeiras investidas da Wayra no Brasil.

Com duração de 12 meses, os programas de aceleração da Wayra se dividiam em duas etapas, causando uma sobreposição entre as turmas que estavam "graduando" e as que estavam "iniciando", o que gerava uma troca muito positiva entre os empreendedores "entrantes" e "de saída". Aos poucos, o modelo de aceleração da Wayra se provou positivo para ajudar a "engrenar a primeira marcha" de muitas startups brasileiras, profissionalizando o setor. Samir Iásbeck, por exemplo, CEO da Qranio, conta que ser uma startup investida da Wayra foi um divisor de águas para a Qranio, o que fez a empresa chegar em outro patamar.

Com o passar dos anos, a Wayra percebeu que não era mais preciso oferecer programas de aceleração para incentivar o empreendedorismo local. Chegara a hora de fazer investimentos mais robustos, ainda que menos frequentes, em empresas em estágios mais maduros, para apoiá-las no processo de escalar suas operações. Com as empresas já atuando com "mais velocidade", o ambiente empreendedor brasileiro finalmente atingiu a maturidade necessária para começar a discutir sobre escalar negócios em startups mais desenvolvidas.

De aceleradora para hub de inovação aberta da Vivo

Por isso, em 2018, tudo mudou. A Wayra deixou de ser uma aceleradora para focar na melhoria dos negócios, reforçando a atuação em escala internacional, o escalamento das entregas e a geração de novos negócios e contratos com grandes corporações. Como consequência desse novo posicionamento, a Wayra também passou a focar em startups em estágio mais maduro, com potencial para se tornarem parceiras ou fornecedoras do grupo Telefônica/Vivo. Hoje, cerca de 20% das investidas da Wayra fazem ou fizeram negócios com a empresa.

O resultado do bom trabalho também fica evidente nos exits, principalmente a partir de 2019, com as saídas da Pier e da Mediação Online (Mol), e os consolidados neste primeiro semestre de 2020, com o super exit da Teravoz após ser adquirida pela Twillio e a saída recente da Gupy. A qualidade das novas entrantes para o portfólio, como é o caso da Docket e VOLL (recém-investida), também refletem o foco na escalabilidade dos negócios, que já chegam à Wayra em estágios mais maduros, buscando internacionalizar e alavancar seus produtos.

O amadurecimento da Wayra acontece não apenas na busca de startups investidas que estejam mais prontas para serem escaladas, mas também no aumento do valor dos investimentos feitos e das conexões que proporciona para as startups do portfólio seja com a Vivo ou outras corporações, fundos de investimentos e parceiros. No início da jornada da Wayra, o ticket de investimento nas startups girava em torno de R$ 96 mil por empresa, valor que hoje foi catapultado para até R$ 1 milhão por startup.

Startups mais incríveis, exits mais extraordinários

O grande desafio da Wayra, desde 2012, tem sido conseguir cumprir com a sua missão de promover inovação aberta, conectando mercado e empreendedores. Felizmente, essa missão tem sido continuamente cumprida. "Temos conseguido resultados espetaculares na estratégia de investimentos. A inovação aberta precisa de paciência para que as startups que a Wayra investe possam amadurecer e conseguir resultados tanto de negócios quanto de retorno dos investimentos", detalha Miguel Arias, diretor de empreendedorismo global da Telefônica.

Agora, depois de 8 anos "empreendendo" com os empreendedores, a Wayra inicia uma nova fase, com mais abertura do ecossistema para parceiros públicos e provados no Brasil. "Queremos trazer startups ainda mais incríveis, celebrar novos exits extraordinários e continuar ajudando empreendedoras e empreendedores a fazer negócios com grandes empresas", almeja Carol Morandini, head de portfólio e country manager interina no Brasil.

E se depender da determinação da Wayra, tudo isso tende mesmo a acontecer: nem mesmo a pandemia segurou os investimentos do hub, que só no último semestre fez mais de 12 novos investimentos, demonstrando a firmeza da promessa de continuar apostando nos ecossistemas inovadores da América Latina e da Europa. "O Brasil é não apenas um mercado chave pra Telefónica como grupo, mas é também um dos ecossistemas mais vibrantes do mundo. Por isso, estamos animados em continuar superando as barreiras para ajudar a escalar as startups do país", promete Arias.

Da mesma forma que as startups do hub também precisaram passar por estágios de criar projetos piloto, de pivotar seus negócios e ajustar suas formas de atuar para conseguirem escalar, assim também tem sido com a Wayra, que hoje se vê pronta para deslanchar. "Assim como o mundo, a Wayra também está em constante mudança. Quem não inova, morre mesmo. Felizmente, a Wayra está preparada para continuar viva por muitos mais anos, trazendo ainda mais oportunidade e incríveis exits para o nosso portfólio", celebra Morandini.

Sobre a Wayra

A Wayra, hub de inovação aberta da Vivo no Brasil e da Telefônica no mundo, busca, investe e escala startups. O objetivo é conectar inovadores tecnológicos (empreendedores ou startups) com a Telefônica, investidores e parceiros para gerar oportunidades de negócios e inovação em conjunto.  

Criada em 2011, a Wayra opera em 10 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Alemanha, México, Peru, Espanha, Reino Unido e Venezuela) e já investiu mais de 45 milhões de euros. Atualmente, 500 startups fazem parte do portfólio de inovação aberta global da Telefónica e mais de 20% fazem negócios com a companhia. Presente no Brasil desde 2012, já investiu em mais de 75 startups e possui 34 em portfólio. Entre as áreas mais buscadas no país estão empresas de inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), data analytics avançada, cibersegurança e fintechs. Encontre as startups do portfólio global de inovação aberta da Telefónica aqui.

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